A autossabotagem é algo comum, embora seja imperceptível para maioria das pessoas. Confira essa lista com alguns sinais para identificar o problema!
A autossabotagem pode se manifestar de forma generalizada, atingindo a vida pessoal e profissional do indivíduo, afetando de maneira devastadora seus relacionamentos e seu trabalho.
Ao perceber os sinais de que falaremos nesse artigo, não hesite em procurar um psicólogo.
O que é a autossabotagem?
Autossabotagem significa uma série de comportamentos em que criamos empecilhos e problemas que nos impedem de atingir um objetivo. Através de pensamentos negativos, inconscientemente agimos no sentido oposto às nossas necessidades e desejos.
Há uma unanimidade entre os psicólogos de afirmar que o processo de cura da autossabotagem requer, primeiramente, a tomada de consciência de que a pessoa está se sabotando, e de todas as consequências disso.
A origem do transtorno, geralmente, está no núcleo familiar e nos traumas vividos na infância ou adolescência. Esta é uma época da vida na qual construímos nossa percepção e formamos uma base de comportamentos através das referências adquiridas no nosso meio social.
Junto com todas as influências positivas, vem também os traumas, traços da personalidade (geralmente herdados dos pais ou da pessoa responsável pela criação). Mesmo sem saber e sem querer, muitas vezes estas pessoas acabam nos trazendo sentimentos de culpa, rejeição, abandono, entre tantos outros.
Algumas pessoas são mais sensíveis e vulneráveis às influências externas, por isso este tipo de comportamento é grave e pode provocar doenças como depressão, transtornos de ansiedade, obesidade, cardiopatias e até diabetes.
Em casos mais extremos, o indivíduo é capaz de se automutilar, provocando ferimentos como forma de se punir e acabar com as possibilidades de felicidade e sucesso.
É importante que o autossabotador perceba o quão grave é a situação e entenda sua necessidade de tratar o problema. Trabalhar a autoestima é fundamental para que a pessoa se veja merecedora de suas conquistas e consiga aceitar o próprio êxito.
Veja a seguir os cinco sinais de autossabotagem!
Como identificar a autossabotagem?
Os comportamentos mais comuns de quem está se sabotando são a procrastinação, o uso frequente de drogas ou álcool e a compulsão alimentar.
É papel do psicólogo ajudar, por isso, listamos aqui os cinco principais sinais de que uma pessoa está se autossabotando e como evitar essas situações. Confira!
1. Ver sempre o lado negativo das coisas
Um dos principais sintomas da autossabotagem é olhar sempre para o lado negativo de cada situação. Isso faz com que a pessoa não aproveite suas conquistas, não veja progresso e não acredite que coisas boas acontecem em sua vida.
Sem contar que olhar para o lado ruim gera perda do foco, fazendo com que o autossabotador não direcione sua atenção de forma adequada.
É importante saber para onde direcionamos nossa energia, ou como se diz, “escolher melhor nossas batalhas”. Todavia, valorizar as pequenas conquistas e perceber que, mesmo na dificuldade, existem aspectos bastante positivos é fundamental para romper o círculo vicioso do sofrimento.
2. Medo constante de errar
O medo, de modo geral, é o maior sabotador que existe. Ele nos impede de ir em busca dos nossos sonhos, de conquistar cada vez mais benesses.
Até certo ponto, o medo pode ser saudável, pois é a presença dele que evita que nos arrisquemos demais em situações de perigo desnecessário.
No entanto, quem vive se autossabotando tem um medo constante de errar. Isso faz com que o indivíduo deixe de assumir tarefas por acreditar que não saberá fazer o que lhe foi solicitado ou achar que não é digno de tal responsabilidade. Isso afeta o círculo social e as relações, como um todo.
3. Adiar tarefas importantes
Quem nunca ouviu falar na “famosa” procrastinação?
A procrastinação é um sinal clássico da autossabotagem, talvez o mais comum deles. Deixar tudo para última hora interfere na produtividade e na performance do indivíduo, tanto profissional quanto pessoalmente.
A consequência desse adiamento de tarefas é um alto grau de estresse, gerado pelo afastamento dos objetivos e por acabar tendo que dar conta de muitas tarefas no limite do prazo.
4. Insistir em ser autossuficiente
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
Querer dar conta de todas as tarefas faz com que a pessoa se sinta no controle da situação, mas também a sobrecarrega, o que é um sinal nítido de autossabotagem.
Por querer manter um padrão de resultados, a pessoa concentra todas as tarefas em si, e não delega funções. Mais adiante, a desculpa para não ter alcançado os resultados será “Não consegui porque não dei conta de fazer tudo sozinho!”.
5. Se comparar demais aos outros
É a tal história: a grama do vizinho sempre parece mais verde!
A vida dos outros sempre nos parece melhor e mais perfeita, isso porque não convivemos todo o tempo com a maioria dos nossos colegas de trabalho, amigos e familiares.
Se comparar com as outras pessoas ao nosso redor faz com que acreditemos numa inferioridade que a nossa mente cria, mas que não existe. E isso é uma forma muito eficaz de se sabotar.
Logicamente, tudo que fizermos parecerá insuficiente e o sentimento de inferioridade irá atrapalhar o crescimento pessoal e profissional do indivíduo.
Para ajudar no processo de cura da autossabotagem, as terapias comportamentais são importantes aliadas para quebrar os padrões de pensamento e ações que nos enfraquecem. O trabalho do psicólogo é fundamental para auxiliar a pessoa a vencer a autossabotagem.